domingo, 24 de outubro de 2010

Pés Descalços


  Orgulho-me de ter nascido em um país rico, de cultura pluralizada e de um ecossistema utópico comparado com outras nações. Orgulho-me com tudo que a de bom e que nos leva a extrema felicidade. Mais me entristeço, me entristeço muito quando vejo que a distinção das raças nos obriga a escolher um caminho que nunca deveríamos ter aprendido. Sei que a educação e outras purezas éticas vêm de berço, pois, somos criados sempre para virarmos pessoas boas que no futuro façamos algo que nos distinga de outras pessoas.
   Mas nem sempre isso acontece, vemos a humilhante trajetória de pessoas que estão abaixo do nível da pobreza. A vida capitalista é assim, reclamamos de tudo sem saber que somos ricos e nem nos importamos, ou seja, temos celulares, computador, automóveis e uma casa digna de se morar, em quanto tem pessoas que com um balde de água rezam várias vezes por dia para agradecer ao seu protetor religioso.
   Portanto, desprezo-me a fazer parte dessa vida capitalista, não sendo hipócrita, que todos nós temos traços capitalistas, por culpa do sistema, mas insisto em dizer que ainda dá tempo de olharmos para os irmãos e fazer com que a desigualdade social vire lenda em nossa nação.


                                   Fabrício Oliveira

2 comentários:

  1. Fabrício,

    Perdoe-me por eu não estar fazendo comentários acerca deste seu texto.

    Meu propósito, neste momento, é avisar que só voltarei à blogosfera no dia 1º. Espero que compreenda.

    Abraços e ótima semana.

    ResponderExcluir
  2. Claro que compreendo. Quando voltar terá mas textos..
    Abraço
    Ó tima semana também.

    ResponderExcluir