Loucura Filosófica

  Penso algo antes de dormir, mais tenho medo de esquecer ao acordar. A ideia é reluzente, uma filosofia atraente irrigada de contos e fantasias.

  Tento lembrar de uma outra vida, será que não controlo essa matéria individualmente? Sou poeta, dogmático não. Sou autor, compositor da minha música chamada vida.

  Chamo de vida a razão, não me desprendo do fantástico silogismo do eu e você. Póstumas são minhas palavras oriundas da virtude à causa melancólica e superficial do ser.

Sou louco, mais essa loucura doce e contagiosa é quem explica quem sou.

Amizade: Axioma do Sentimento.

  Há tempos poderíamos conceituar a amizade como palavras sinônimas, que marcadas com características singulares nos informavam a real expressão do sentimento.

  Hoje, sendo referente a analogias e pensamentos dialéticos este sentimento tornou-se mais verdadeiro. Pois, com ideologias contrárias entende-se que o hedonismo que emerge a nossa felicidade nos momentos mais dissensiosos ou de surrealidade é explicado seu verdadeiro valor, sua verdadeira conexão ao lógico sem abandonar a literatura que nos guia ao encontro da verdadeira amizade.

                          Dissenso do Eu

  Tento descobrir o que houve de errado, o silogismo que nos era precioso deixou de existir. Há carência de reflexo e reflexão, organização temporal distante da verdadeira concepção conceitual.

  O foco não é mais a alegria, agora é a dor. A cronologia que interpreta essa temática pouco pode agora fazer algo, pouco pode existir se de forma antropocêntrica a existência é o materialismo e o egocentrismo.

  Algozes e vorazes são aqueles que pensam que são dominadores, acham que são tudo, acham que sua imortalidade fabulosa os irão separa-los e distingui-los do real obscurantismo.

                                              Fabrício Oliveira